Por Flávia Pantoja Strafacci
A melhor definição que já li sobre a
paixão é “que seja mortal posto que é chama, mas que seja infinito enquanto
dure”.
É exatamente isso: algo intenso que
nos toma, nos deixa inebriados, meio sem juízo, meio sem noção. Fazemos coisas
inesperadas, podemos ser o melhor e o pior de nós mesmos. Não é à toa que dizem
que nos cega e nos levam a cometer loucuras... uma paixão avassaladora é como
um vício difícil de largar, queremos mais mesmo que não nos faça bem.
Fica difícil de se recompor quando ela
nos é tomada ou quando se acaba por parte do outro, já que a paixão anda lado a
lado com o ego ferido, muitas vezes frustrados pelas circunstâncias. Muitos
nunca a superam se maltratando eternamente, alimentando o sentimento de perda,
de derrota, quase como um masoquismo por parte de nossa cabeça tomada por um
veneno que cega.
Se apaixonar é muito bom, enquanto você
obtém controle da situação e dá o melhor de si e recebe em troca. Uma grande
paixão pode ser melhor ainda, porém nos devasta como um grande tufão, levando
nossa esperança pelo amor, leva o ego embora permitindo que façamos coisas que
jamais faríamos.
Paixão nada tem a ver com o amor
verdadeiro. O amor constrói, cria raízes, nos conforta, permite que vejamos com
clareza e temos a oportunidade de construir algo sólido sobre essa relação. O
amor, quando baseado nas coisas certas, com os itens certos, pode durar par
sempre.
A paixão é como um tornado, um
maremoto, o êxtase trazido por uma droga...vem, mexe com você, te faz achar que
não pode viver sem aquela pessoa e simplesmente some, deixando rastros por toda
parte.
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